A incorporação imobiliária alcançou números históricos no ano de 2021. Mesmo após a pandemia da Covid-19, com o sistema econômico global enfrentando um cenário de sequelas e instabilidades.

As negociações para imóveis de médio e alto padrão, segundo a pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, tiveram crescimento de 32%. 

Ainda, os relatórios da Secovi- SP, indicam que o loteamento de terrenos está em fase de crescimento há 10 anos consecutivos no estado. Em 2010, foram 8 projetos aprovados e 1.328 lotes previstos. Enquanto que em 2019 aumentaram para 446 os projetos aprovados e subiram para 130.135 os lotes previstos. 

O analista de Equity Research no TC Matrix, Willian Gomes, afirma que esse fator contribuiu para que o PIB da construção civil subisse 7,6%. Já o PIB nacional no mesmo período, não chegava a 5%.

Em 2022, tudo indica que os números serão ainda mais altos, dando continuidade ao ciclo próspero do mercado. No entanto, existem tendências específicas e um grande volume de dados relevantes. A incorporação imobiliária, a fim de aproveitar ao máximo as oportunidades, deve focar na inovação tecnológica. 

Os dados sobre incorporação imobiliária não faltam, o que falta é capacidade de interpretar

A tecnologia tem conquistado um protagonismo crescente, e ela influencia todas as etapas  do processo de tomada de decisão dentro das incorporadoras e loteadoras.

Entretanto, o avanço desse campo é acelerado, e as ferramentas inovadoras surgem a cada dia. Por isso, muitas vezes existe uma defasagem entre os objetos de análise disponíveis, e a análise que, de fato, é feita. 

As consequências disso? Desacertos das imobiliárias na escolha de terrenos e interpretações equivocadas sobre tendências de mercado ou mesmo perfil dos compradores.

Portanto, podemos afirmar que tão importante quanto dispor de dados e ferramentas de análise, é ter profissionais que estejam capacitados para fazer um bom diagnóstico. 

Análise em prospecção de terrenos para a incorporação imobiliária

Quando falamos em “terreno”, são inúmeros os fatores que determinam se ele pode ou não ser considerado um bom investimento. E é importante ressaltar que a análise deve ser inserida no contexto atual, considerando as ondas comportamentais e o perfil social, tanto das pessoas que ali se encontram quanto daquelas que se pretende alcançar futuramente. 

Por exemplo, o levantamento histórico feito pelo PNAD no ano de 2021 revela que o número de apartamentos no Brasil cresceu 321% nos últimos 35 anos . 

No entanto, a pesquisa realizada pelo portal Imobiliário ImovelWeb indica que 53% dos brasileiros preferem morar em casas. Segundo eles, o espaço é maior e há a possibilidade de ficar ao ar livre sem necessariamente sair da propriedade. Essa tendência se identificou a partir de 2020, devido à migração de muitas pessoas para o regime de trabalho remoto.

Por conseguinte, dependendo do local que está sendo estudado e suas características, os dados devem ser ponderados com perspicácia, evitando conclusões rasas. 

Desta forma, podemos sustentar que se não há um estudo atualizado, não se investe em tecnologia e em relatórios de qualidade, ou se não se tem conhecimento suficiente para avaliar um terreno e a demografia do entorno…

Mesmo com a expansão da incorporação imobiliária e o momento favorável do mercado, será difícil ter uma gestão bem sucedida do projeto.

Até mesmo porque esses vêm sendo os diferenciais competitivos das empresas mais prósperas da atualidade.          

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Essa solução pode otimizar o processo de prospecção adequados para os diferentes projetos do setor imobiliário.

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