As bases de dados funcionam como um grande centro de informações, organizadas de forma que seja possível a visualização, recuperação e até mesmo, seu cruzamento.
Contudo, os dados podem ser classificados em mais de uma categoria. Para saber mais sobre esse assunto, leia o nosso artigo: Dados, quantos geramos e como eles se transformam em insights.
No Brasil, existem diversas bases de dados, tanto públicas quanto privadas. Porém, essas bases não estão muito bem organizadas e sua disponibilidade é escassa.
O rápido crescimento do país é um dos motivos pelos quais é tão complicado manter essas bases atualizadas. Pois o Brasil é o sexto país mais populoso do mundo, com mais de 213 milhões de pessoas, segundo o IBGE. Além de ser o quinto maior em área territorial.
Isso, somado ao rápido avanço da tecnologia, que permite a captura constante de novas informações para mensurar, contribuem para este cenário de informação subvalorizada.
Mas por que é tão importante termos s bases de dados organizadas?
Os dados representam essencialmente unidades de informação.
Isoladamente, têm pouco valor. No entanto, quando associados a outras unidades e inseridos em contexto, eles se tornam o maior ativo deste século.
Com as bases de dados organizadas, aliadas ao conhecimento dos especialistas e às novas tecnologias, será possível tomar decisões mais assertivas, prever cenários futuros com alta precisão e gerenciar qualquer tipo de organização, seja empresa, país, projeto, entre outros.
Alguns exemplos de dados gerados diariamente incluem:
- Transações bancárias
- Interações de consumo
- Engajamento com figuras públicas
- Interações interpessoais
- E muito, muito mais
Vale ressaltar que os dados não se limitam ao indivíduo, e são gerados constantemente por empresas, bairros, comércios ou países.
Instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e até mesmo universidades ou instituições privadas têm a capacidade de gerar e armazenar dados sobre o Brasil. No entanto, tais informações não são facilmente acessíveis ao público.
Especificamente em relação à informação georreferenciada, ou seja, aquela vinculada a um território específico, os dados ainda estão dispersos em vários bancos, o que dificulta enormemente sua utilização em:
- Mapeamento de fenômenos sociais
- Compreensão da distribuição populacional
- Monitoramento de relações de consumo
- Estímulo à distribuição empresarial
- Equilíbrio na distribuição imobiliária
- Resolução de problemas ambientais, entre outros.
Para tangibilizar a relação entre os dados e seus possíveis usos, algumas aplicações práticas:
Pandemia de COVID-19: Em 2020, o Governo rastreou a propagação do vírus por meio de dados. O Sistema Único de Saúde (SUS) monitorou constantemente o surgimento de novos casos para identificar pessoas expostas e manter vigilância sanitária.
Educação: O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) avalia o desempenho dos alunos em leitura, matemática e ciências. Os dados do SAEB são responsáveis por identificar escolas que precisam de melhoria. Desta forma, é possível desenvolver programas de intervenção.
Pobreza: O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) é um banco de dados que reúne informações sobre as famílias brasileiras mais pobres. Graças a estas informações, é possível selecionar famílias para programas sociais, como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.
Programa de Monitoramento Ambiental da Bacia do Rio Tietê: Este é um exemplo de programa que utiliza dados de satélite, sensores e outras fontes para rastrear a qualidade da água, a quantidade de poluição e a saúde das plantas e animais da bacia. Assim, as organizações responsáveis conseguem identificar áreas que precisam de intervenção e desenvolver planos de ação para melhorar a qualidade do meio ambiente.
Aplicações comerciais: O uso de dados não se restringe a organizações públicas. Empresas utilizam dados para melhorar a qualidade do atendimento, mapear concorrentes, escolher pontos comerciais com maior potencial de aceitação e até projetar o resultado de ações futuras.
O trabalho da Linkages com as bases de dados georreferenciadas do Brasil
A Linkages, como empresa de mapeamento sediada no Parque Científico e Tecnológico da Unicamp, está empenhada em uma missão sumamente desafiadora: unificar toda a informação georreferenciada do Brasil.
Com isso, busca facilitar o acesso de acadêmicos, gestores públicos e empresários, ampliando a visão desses agentes sobre as verdadeiras dinâmicas que acontecem no país.
Claro que se trata de um projeto ambicioso e de longo prazo. No entanto, nossos especialistas já estão obtendo resultados em algumas frentes relacionadas a ele.
Por exemplo, o AreaInsight: nossa solução de visualização da utilização do solo urbano. Essa tecnologia é focada principalmente em construtoras e incorporadoras, pois facilita o mapeamento de terrenos ideais para cada projeto específico.
Se você quer saber mais sobre como a Linkages pode transformar dados georreferenciados em insights valiosos para a sua organização, basta agendar uma reunião conosco.
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