Que tomar decisões baseadas em dados é o único jeito de crescer um negócio, já sabemos. Agora, você sabia que existe toda uma ciência por trás da visualização de dados e que a forma de organizá-los pode ser determinante para sua interpretação?
Os seres humanos somos criaturas visuais e, dependendo da hierarquia da informação em um relatório, podemos nos sentir sugestionados, confusos, ou, no pior dos cenários, com informação demais para decidir alguma coisa.
É por este motivo que a Linkages segue certos padrões de excelência quando se trata de apresentar dados aos nossos clientes. Continue lendo este artigo e conheça alguns pilares da nossa técnica de organização.
O timing é o seu melhor amigo
Peter Drucker já disse: “O tempo é a moeda mais valiosa que você tem”…
Consequentemente, em um mundo cada vez mais dinâmico, a capacidade de agir rapidamente é muitas vezes a diferença entre acertar e falhar. Principalmente quando estamos falando de estratégias de negócios no mundo corporativo.
Nesse sentido, compreender cenários, enxergar o melhor caminho e agir de forma rápida faz parte da rotina de qualquer organização. Considere um exemplo do mundo do varejo. Durante uma temporada de vendas crucial, uma grande cadeia de lojas notou que as vendas estavam aquém da expectativa.
Rapidamente, a equipe de análise de dados mergulhou nos números, usando ferramentas de visualização de dados para examinar os padrões de compra dos clientes em tempo real. Foi ali que eles identificaram que as vendas estavam mais baixas em determinadas regiões por causa de um concorrente que tinha acabado de entrar em ação.
Com base nessa rápida compreensão dos dados, a empresa pôde tomar a decisão ágil de ajustar sua estratégia, se recuperando da baixa e mantendo sua vantagem competitiva.
Por outro lado, estudos já comprovam o que estamos tentando dizer: segundo um estudo da Harvard Business Review, as empresas que tomam decisões rápidas têm uma probabilidade maior de superar seus concorrentes em termos de crescimento da receita e lucratividade.
Portanto, não é apenas sobre ter os dados certos, mas também sobre a rapidez com que podemos transformar esses dados em insights acionáveis, o que faz a real diferença.
Mas, como a visualização dos dados pode ajudar ou atrapalhar este processo?
Para uma visualização de dados útil e decisões certeiras: design da informação
O famoso designer Edward Tufte diz que: “O objetivo do design da informação é dar vida às informações, transformando-as em histórias convincentes, compreensíveis e significativas.” Esta disciplina, muitas vezes subestimada, desempenha um papel crucial nos dias atuais.
Embora tenha ganhado destaque nas últimas décadas, o design da informação possui raízes profundas na história da representação visual de dados. Um marco significativo remonta ao século XVIII, quando o engenheiro escocês William Playfair desenvolveu os primeiros gráficos estatísticos.
Essas inovações facilitaram a visualização de dados complexos, revolucionando a forma de comunicar do seres humanos. Playfair criou gráficos de barras e de linha, proporcionando uma maneira intuitiva de visualizar relações entre dados quantitativos.
Posteriormente, no século XX, designers influentes, como o engenheiro civil e designer gráfico Charles Joseph Minard, expandiram o campo do design da informação. Minard é notório por seus mapas e gráficos que contam histórias impressionantes através de dados. Seu famoso “Mapa da Marcha de Napoleão para Moscou” é uma obra-prima do século XIX, que retrata a tragédia da campanha russa de Napoleão de 1812 de forma eloquente e visualmente cativante.
Esse exemplo demonstra como o design da informação pode transcender a mera representação de números, evocando emoções e transmitindo narrativas complexas.
Hoje, o design da informação é uma parte fundamental do mundo moderno, presente em diversos aspectos de nossas vidas. Desde produtos e embalagens bem projetadas até infográficos de notícias e paineis de controle empresariais.
Ou seja, em um mundo saturado de informações, a disciplina continua a evoluir e desempenhar um papel essencial na interpretação de dados complexos em um formato acessível e significativo para o público em geral.
Tudo começa com…
- Simplicidade: Nigel Holmes afirmou com perspicácia: “Você não está fazendo um desenho, está fazendo um meio para que as pessoas leiam e compreendam rapidamente.” A simplicidade é fundamental para eliminar a desordem e apresentar informações de maneira acessível.
- Clareza: A clareza envolve a escolha cuidadosa de elementos visuais que eliminam ambiguidades. A mensagem deve ser transmitida sem margem para interpretações errôneas.
- Hierarquia Visual: A hierarquia visual desempenha um papel crucial ao guiar o olhar do espectador e destacar o que é mais importante. Elementos como tamanho, cor e posição podem ser usados para criar uma hierarquia de conteúdo.
- Narrativa Visual: Além disso, uma narrativa visual eficaz é essencial para contar histórias complexas por meio de dados.
Esses 4 pilares são a espinha dorsal do design da informação e a Linkages segue à risca cada um deles nos seus relatórios. Consideramos que esse é o único jeito de garantir que toda a complexidade dos dados coletados vai se transformar, de fato, em uma visão acertada do mercado e em mais resultados para os nossos clientes.
E como funciona a visualização de dados na prática?
Esses princípios sobre a visualização de dados não são apenas conceitos abstratos; eles se manifestam de maneira concreta em uma variedade de formatos de gráficos e comunicação visual no cotidiano. Desde a interface de aplicativos até os gráficos nas placas de trânsito, o design da informação é um componente essencial na nossa relação com o mundo.
Um exemplo notável é o uso de gráficos de barras e gráficos de pizza em relatórios financeiros. Esses gráficos permitem que empresas comuniquem de forma clara a alocação de recursos, receitas e despesas, mantendo os executivos informados de forma rápida.
Além disso, os diagramas de Gantt são uma ferramenta valiosa para gerenciamento de projetos, permitindo que equipes visualizem prazos, tarefas e dependências de maneira eficaz.
Outro exemplo, dessa vez aplicado ao geomarketing, é o uso de mapas interativos, usados para visualizar a distribuição de clientes, identificar áreas de oportunidade e otimizar estratégias de vendas com base em dados geográficos. Esses mapas interativos fornecem uma visão espacial dos dados e ajudam as empresas a tomarem ciência do espaço que ocupam.
Nosso mundo é movido a informação, mas a Linkages é movida a resultados
Graças à aplicação destes conceitos, a Linkages possui um diferencial claro de mercado: relatórios personalizados, fáceis de compreender e direto ao ponto. Isso porque nossa equipe conta com designers especializados que passam seus dias desenvolvendo estratégias para tornar o que é complexo, em algo mais simples, transformando meros números em histórias.
Desta forma, garantimos informação de qualidade, atualizada, disponível para rápida interpretação e a valorização do ativo mais valioso da sua empresa: o tempo.
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