Realizar um mapeamento de mercado é muito mais do que levantar números soltos ou listar potenciais clientes. Trata-se de um processo estruturado que combina pesquisa, análise e interpretação estratégica para compreender a dinâmica competitiva, o tamanho do mercado, as oportunidades existentes, os riscos e as barreiras de entrada. Esse tipo de estudo permite que uma empresa tome decisões com base em evidências e não em suposições. Muitas startups e pequenas empresas, por exemplo, costumam investir tempo e recursos em segmentos que não têm demanda comprovada, enquanto outras perdem boas oportunidades por não enxergarem mercados adjacentes ou emergentes.
Definição do objetivo e escopo do estudo
O primeiro passo de um mapeamento de mercado é definir claramente o objetivo do estudo, que pode variar conforme o contexto: entender a viabilidade de um novo produto, identificar regiões geográficas com maior potencial de expansão, analisar comportamento do consumidor ou avaliar quem são os principais concorrentes. É muito diferente, por exemplo, mapear o mercado para lançamento de uma solução B2B com ticket médio alto do que para um produto digital B2C com alto volume de consumidores. Por isso, logo no início, é importante delimitar o escopo: o que exatamente se quer descobrir e por quê.
Levantamento de informações: geodados de fontes primárias e secundárias
Com o objetivo definido, inicia-se a etapa de levantamento de informações. Aqui, combinam-se fontes primárias — como entrevistas, formulários, conversas com especialistas ou potenciais compradores — com fontes secundárias, como relatórios setoriais, dados de instituições públicas, além de conteúdos de consultorias. Em mercados B2B, por exemplo, as geobases da Links podem trazer informações muito relevantes sobre porte, localização, maturidade e perfil das empresas. Assim, você conhece as características específicas de cada território com as análises da Linkages! A nossa solução fornece análises com geodados atualizados sobre a população, renda, zoneamento urbano, diretrizes de obra e outras informações urbanas e ambientais.
Entendendo a demanda, o comportamento do cliente e concorrência
Na etapa seguinte, ocorre a análise da demanda e do comportamento do cliente. Mais do que saber quantas pessoas ou empresas comprariam o produto, é preciso entender os fatores que determinam a decisão de compra. No setor de tecnologia voltado ao agronegócio, por exemplo, a adoção depende muito de percepção de risco, clareza no retorno sobre o investimento e facilidade de integração com sistemas existentes. Já em mercados digitais voltados ao consumidor final, como educação ou bem-estar, a conveniência e a percepção de valor imediato tendem a ser mais determinantes. Essa etapa normalmente envolve a construção de uma persona ou perfil ideal de cliente (ICP) e, quando possível, a aplicação de testes de aderência por meio de entrevistas ou MVPs simples.
Estruturar o dimensionamento do mercado também é essencial. Aqui se trabalha com as métricas clássicas TAM, SAM e SOM: o TAM representa o tamanho total possível do mercado, o SAM representa a fatia realmente acessível considerando o segmento-alvo e a geografia, e o SOM representa a parcela que a empresa de fato pode capturar no curto e médio prazo. Imagine uma solução de telemedicina: o TAM pode ser o mercado global de saúde digital, o SAM seriam os serviços digitais no Brasil e o SOM seriam clínicas privadas interessadas em expandir atendimento remoto nos próximos 12 meses. Essa clareza evita projeções irreais e auxilia no planejamento comercial. Lembrando que, como diz nosso CEO Lucas Baldoni, “os valores devem ser expressos em dinnheiro $ e o empreendedor deve sempre ter em mente o recorte geográfico!”.
Em seguida, entra o estudo da concorrência. Aqui não se trata apenas de listar empresas semelhantes, mas de avaliar o posicionamento estratégico, diferenciais, canais de vendas, preços praticados e nível de maturidade. Em alguns casos, o concorrente não é necessariamente quem vende o mesmo produto, mas quem já resolve o mesmo problema de outra forma. Um software jurídico pode competir não apenas com outro software, mas com escritórios que oferecem consultoria operacional. Essa análise evita miopia estratégica.
Da análise à ação: transformando dados em estratégia
Por fim, o mapeamento se transforma em direcionamento prático por meio da identificação de oportunidades, barreiras e recomendações estratégicas. Empresas que fazem esse processo com profundidade tendem a entrar no mercado mais rápido, com melhor posicionamento e com menor risco financeiro. Isso pode significar identificar um território inicial mais específico, definir canais de tração com maior probabilidade de conversão ou até mesmo adaptar o modelo de negócio.
A localização importa e é crucial para o sucesso de qualquer negócio! A Linkages resolve a falta de dados qualificados sobre o território e otimiza a análise de mercado com aplicação de I.A. geoespacial. O nosso diferencial é entregar a indicação e análise da melhor localização de forma qualificada e rápida. Quer saber mais? Entre em contato no at*********@**********om.br e vamos mergulhar no seu projeto!
 
   
															


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